quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

eu tentei (21:39)

[tippi hedren] segui os conselhos de alguns de vocês e tentei, mal e porcamente, estabelecer contato com a minha mãe. como ligar é complicado -- e soaria forçado -- mandei um e-mail. o assunto era "oi!". perguntei se estava tudo bem. fui incapaz de escrever mais coisas. medo de ela me magoar na resposta. ou orgulho puro e simples. ela me respondeu que sim, está tudo bem. e perguntou dos meus gatos, que ela chama de "bebês". ainda não respondi.

7 comentários:

Anônimo disse...

Vou contar uma historinha tremendamente íntima, mas sinto que talvez possa te dar uma esperançazinha de que as coisas se acertem em algum momento: eu tenho três irmãos, dois mais velhos e um mais novo. Em Maio/2009, no dia do aniversário desse mais novo, eu o vi pela manhã e não lembrei do aniversário. Fui lembrada apenas depois, pelo patrão dele. Daí comprei uma camisa de presente e o parabenizei, à noite, em casa. Ele agradeceu, pareceu gostar da camisa e tudo bem, certo? Parou de falar comigo no dia seguinte. E eu nunca entendi, não entendo até hoje. Ficamos meses morando na mesma casa sem nos falarmos. Eu puta por ele ter parado de falar comigo do nada e ele puto sabe-se lá o porquê. Em setembro desse mesmo ano eu fui morar sozinha e com a distância nem a comunicação visual havia mais. Em 2010 eu superei o tantinho do meu orgulho e o parabenizei novamente, dessa vez com um singelo scrap, via orkut. E ele não respondeu. Daí que em Novembro eu fui à casa do meu pai e dei de cara com ele, na rua, sabe? E ainda fiquei apreensiva dele não falar comigo, e estava pronta pra passar direto também. Mas ele me cumprimentou, trocamos beijinhos, e nos atualizamos da vida um do outro e da vida do meu pai. Foi mais de um ano sem contato algum e nunca falamos sobre o assunto, eu não o questionei e ele não se explicou. Eu fiquei muito feliz do abismo ter sido transposto, muito mesmo.
Às vezes as coisas se resolvem, ou pelo menos se apaziguam, pq há laços que não se desfazem. Não sei dos detalhes da sua história com sua mãe, e o meu conselho pra que tente sempre um pouco é pq eu não tenho mãe e sei que essa é uma dor eterna. Então, por mais que seja difícil, espero que tenha sempre esperança, e que a distância sempre te incomode o suficiente pra te fazer desejar que as coisas sejam diferentes. :)
Bjim

gary barlow disse...

ah, eu ia comentar mas fui até aí falar com você.

Autor disse...

Esse Family Issues são o mal do século (desse e dos demais). Quem não os tem?
Eu me dou bem com meus pais (melhor hj que não moro com eles), mas em compensação tenho um irmão que é um estranho para mim. Não nos falamos, não conversamos, não nos importamos um com o outro, somos como estranhos. Mas nem ligo pra isso não. Minha mãe que liga, né?
Enfim, vem cá e me dá um abraço!
*HUG*

Autor disse...

Meio calmo isso aqui hj, não?
Me acostumei com o fuçu de ontem.

gary barlow disse...

hoje é dia de fechamento da revista em que eu e tippi trabalhamos. a água está batendo no pescoço.

Anônimo disse...

Inda bem que não teve bagunça por aqui, pq eu trabalhei um tantão e não ia conseguir participar (egoísta só um pouquinho vai).

Amore, o que é fuçu?

Autor disse...

fuçu = bagunça
(aprendi com Beto essa)

Olha a hora, minha gente!
São 02:02 da manhã e eu acordado, tava me exercitando e fazendo bem pra minha pele.
(Terapia, acho que alguem vai ficar solteiro depois de hj, rs)