quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

29 de dezembro de 2007

[tippi hedren] achei o texto abaixo perdido na minha pasta de drafts. eu não publiquei por alguma razão, agora esquecida. não sei se vai dar tempo de fazer um balanço de 2010. espero que sim. enquanto isso, o de 2007. fiquei surpresa quando li. sou eu ali. igualzinha. mas tão diferente também...

2007 foi um ano de contrastes. aconteceram coisas boas e outras tantas incômodas. mas, pensando bem, todo ano tem que ter esse equilíbrio entre as coisas totalmente dispensáveis e as bacanas. não há anos só bons ou só terríveis. há os acontecimentos, esses sim agrupados em bons e terríveis.

na lista dos acontecimentos perfeitos, incluo o emprego 2. esperei bastante para fazer parte da tal grande imprensa. foi só depois de formada que fui parar nela e acho que foi muito bom não carregar mais a inocência universitária ao adentrar o mundo das hard news, embora eu me considere ainda muito bobinha sob alguns aspectos.

de toda forma, eu não quero perder, em 2008 e nos próximos anos, essa minha bobice, porque é ela que me faz ser diferente. no ano que vem, eu pretendo continuar com a minha honestidade de risco, não importa a influência do meio ambiente sobre ela.

o emprego 2 quase foi um affairzinho besta neste ano que está pra acabar. porque eu cheguei a desistir dele pra ficar só no emprego 1. eu achei que daria conta do perrengue, que era tipo uma superjornalista, mas não rolou. fiquei cansada, fiquei frustrada, fiquei puta da vida e joguei pro alto. mas aí algumas coisas mudaram e eu resolvi encarar a briga, mais uma vez. vou tentar de verdade, não só part-time, antes de dizer um adeus tímido e incerto. em 2008, pois, não tem mais emprego 1 e 2, tem "o" emprego apenas.

vou sentir falta da editora, muita falta. mas eu sei que tá na hora de encarar o novo, sem medo, com paciência. afinal, fomos sempre nós duas, a santa paciência e eu, desde o começo.

na lista dos bons acontecimentos, também incluo as pessoas queridas que fizeram parte da minha vida em 2007. teve um monte de amigo véio de guerra e também as pessoas novas que chegaram e foram puxando uma cadeira e, quando a gente viu, tava amarrado o laço.

vou deixar claro, aqui, que eu não sou muito de ligar e mandar e-mail, essas coisas feitas "pra não perder contato". as pessoas que importam, porém, estão sempre comigo de algum jeito. de qualquer forma, espero que em 2008 eu consiga ser uma amiga mais presente.

2007 passou e eu consegui resolver parte dos meus problemas financeiros, o que dá um alívio tremendo. aparentemente, eu sou uma pessoa que sabe cuidar do próprio dinheiro.

nota de rodapé: não precisa, né?

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